Marcelo Rocha Barros Goncalves
UFMS – Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
CPCX – Câmpus de Coxim
GAB/CPCX – Gabinete do Diretor
2007/2008 O Projeto tomou corpo em 2007 a partir da necessidade de se preservar e catalogar aspectos artísticos, históricos, culturais e ambientais do Estado do Mato Grosso do Sul, em específico do município de Coxim, visando preservar a herança viva capaz de consolidar a identidade do povo da Região Norte. Foram iniciados os trabalhos de campo nas diversas frentes – na área de biologia e literatura – e, á medida que os dados podiam ser ‘mensurados’, as informações eram repassadas para a equipe de informática para disponibilização on-line. Como produto final deste projeto, um site com disponibilização de banco de dados literário, histórico e ambiental (fauna e flora), atualizado, pode ser visto em www.cpcx.ufms.br/~parque.
Projeto Inter-Institucional, transdisciplinar, Literatura e História, Sistemas de Informação e Meio-Ambiente
Discentes e docentes das intituições públicas federais e estaduais da região norte do Estado do Mato Grosso do sul. Professores e alunos do ensino público fundamental e médio. Comunidades dos distritos e ‘colônias’ adjacentes ao município de Coxim visitadas: Silviolândia, São Romão, Mané Manco e Cearense.
Atividade COM RELATORIO FINAL
Prof. Marcelo Rocha Barros Gonçalves muscae@nin.ufms.br (067) 3291 8432
Primeira árvore é catalogada no Museu Temático do Pantanal
MS Notícias
O projeto “Todo dia é dia de Parque”, que se desenvolve no Museu Parque Temático do Pantanal integrando a UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e a UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), acaba de catalogar sua primeira árvore, trata-se de uma Bombacopsis glabra (nome científico) e que é conhecida com os seguintes nomes populares: Castanha-do-Maranhão, Castanha-da-praia, Castanha, Cacau-do-Maranhão, Mamorana, Cacau-selvagem e Amendoim-de-árvore.
Essa árvore de frutos comestíveis é utilizada para um leque de utilidades, desde a arborização ornamental até à confecção de objetos leves como réguas, caixotes e brinquedos.
Para a catalogação de uma planta é necessário que o pesquisador leve em conta as características morfológicas (porção vegetativa e reprodutiva), o local de ocorrência, a tipificação da madeira e sua utilidade, as informações ecológicas, a fenologia (ciclo de vida), a obtenção de sementes, a produção de mudas, entre outras. Segundo o pesquisador professor Dr. Luiz Fernando Rolim de Almeida, do Curso de Biologia, responsável pela equipe de catalogação das plantas, essa espécie é muito interessante e importante, pois mostra o processo de incorporação da espécie no Estado de Mato Grosso do Sul, uma vez que a mesma tem sua ocorrência do Pernambuco até o Rio de Janeiro, na floresta pluvial atlântica. Informou-nos o professor que com o viabilização deste importante projeto facilitou o acesso dos acadêmicos ao conhecimento de muitas espécies, pois no Parque Temático existe uma diversidade de plantas e que através do contato manual e da visualização têm-se uma melhor compreensão.
O projeto está em pleno desenvolvimento, muitas outras espécies estão sendo estudadas e em sua grande maioria plantas originárias da nossa região.